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Precisamos de uma Nova Ordem Mundial

Esta Nova Ordem Mundial passará por um entendimento comum com respeito pela participação de todos os países, assegurando a paz mundial.

Precisamos de uma Nova Ordem Mundial
DR

A globalização é facto inevitável e tem-se acentuado com as novas tecnologias que caracterizam a sociedade de informação. Não custa viajar para qualquer parte do planeta, sabe-se ao momento o que acontece em todos os lugares, podemos entrar em contacto com alguém que esteja nos lugares mais remotos.

A relação entre os povos manifesta-se não apenas a nível político e económico mas também na componente cultural, e todo esse intercâmbio deveria manifestar-se de forma equilibrada e igualitária, com respeito pelas especialidades de cada povo.

A lusofonia tem surgido gradualmente, com a presença e enraizamento de portugueses em diversos locais do mundo.

A língua e cultura portuguesas, com as suas ramificações próprias em cada país onde se manifesta, terão voz importante nessa nova ordem mundial, através de potências como o Brasil associados aos restantes PALOPS. Portugal terá de acompanhar esta drástica evolução, que já está a ser construída.

Os centros de poder regionais ou mundiais têm variado na história da humanidade.

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Desde o período que se designa por Era dos Descobrimentos Marítimos, durante o século XV e princípios de XVI, com a intervenção, principalmente, de portugueses e espanhóis, a terra tem-se “tornado mais pequena” e a convivência entre povos distantes tem-se intensificado.

Claro que já antes existiram grandes viagens, por terra e por rio ou mar, com a consequente criação de grandiosos impérios. Basta lembrar o caso dos Impérios Romano e Mongol ou, não chegando a institucionalizar o domínio, a procura do El Dorado de Bizancio pelos Vikings ou as suas viagens para a Europa ou a América.

Desta subjugação de um povo por outro (melhor dizendo, dos poderes que reinam no povo que invade) surgem injustiças e exploração, que muitas vezes se concretizaram na legalização da escravatura. Os conflitos locais ou generalizados surgem pela existência de imperialismos ou por desequilíbrios na relação de poderes em cada país ou região.

Ao ser designada por Primeira Grande Guerra Mundial, este conflito incluiu na noção de globalização as disputas militares, termo que, até agora, só se repetiu na guerra de 1939-1945. Nos tempos que correm, esse perigo volta a estar eminente, perante a incapacidade dos lideres mundiais para evitarem tensões perigosas. E tudo se agrava com a proliferação do armamento nuclear.

Se até 1990 eram os EUA e a URSS que polarizavam as decisões mundiais, com a queda da URSS, o mundo tornou-se unipolar, assumindo os EUA o papel de “polícias do mundo”, impondo a sua ideologia política (democracia neoliberal), económica (capitalismo selvagem) e cultural (através dos filmes, música, etc), utilizando não apenas a força militar mas também os grandes grupos económicos ligados à comunicação social.

Esta ordem mundial unipolar está a alterar-se, aceite ou não o país do Tio Sam, com novos centros de poder e de influência a surgirem, como alguns países da América Latina, a Índia e o Irão entre outros países asiáticos, a África do Sul na vanguarda dos países africanos, criando mesmo estruturas autónomas como os Brics e tomando decisões como a chamada desdolarização da economia. Para além da Rússia e da China, claro.

Independentemente do regime de cada uma dessas potências, as relações internacionais deverão passar pela cooperação e entendimento, evitando provocações e conflitos.

Assim Portugal saiba antecipar o futuro!

 

 

 

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Joaquim Correia
Joaquim Correia
“É com prazer que passo a colaborar no jornal Regiões, até porque percebo que o conceito de “regiões” tem aqui um sentido abrangente e não meramente nacional, incluÍndo o resto do mundo. Será nessa perspectiva que tentarei contar algumas histórias.” Estudou em Portugal e Angola, onde também prestou Serviço Militar. Viveu 11 anos em Macau, ponto de partida para conhecer o Oriente. Licenciatura em Direito, tendo praticado advocacia Pós-Graduação em Ciências Documentais, tendo lecionado na Universidade de Macau. É autor de diversos trabalhos ligados à investigação, particularmente no campo musical

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