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Portugueses trabalham meio ano para pagar impostos

Em 2024, os portugueses trabalharam meio ano só para pagar impostos, revela um estudo do Instituto Económico Molinari, de França, com cálculos da consultora EY. Segundo o estudo, a subida da carga fiscal fez com que o dia da libertação de impostos acontecesse mais tarde do que em 2023, a 13 de junho. O maior agravamento deu-se na Finlândia, sendo que França continua a liderar.

A remuneração do trabalho dos portugueses é das mais baixas da Europa. São os impostos e as contribuições sociais pagos por trabalhadores e empresas que impedem os salários de subir em Portugal. Num ordenado bruto de mil euros, o Estado leva 221 euros e exige à empresa outro tanto, fazendo subir o seu custo em igual proporção. Ou seja, o patrão paga 1200 euros, o empregado não recebe nem 780.

Em 2024, os portugueses trabalharam meio ano só para pagar impostos, avança o Jornal de Notícias que cita o Instituto Económico Molinari, de França, com cálculos da consultora EY.

Segundo o jornal, a subida da carga fiscal fez com que o dia da libertação de impostos acontecesse mais tarde do que em 2023, a 13 de junho. O maior agravamento deu-se na Finlândia, sendo que França continua a liderar.

O estudo teve em conta o o salário médio de um trabalhador solteiro e sem filhos, tendo sido calculados impostos como o IRS, IVA e contribuições para sistemas de proteção social, das empresas e dos trabalhadores.

Portugal foi um dos 13 países que, no ano passado, voltou a estar pior do que a média da União Europeia. Houve oito países que se libertaram dos impostos no mesmo dia do ano passado e seis que recuaram no calendário.

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Simplificando, equivale a dizer que cada português trabalha de 1 de janeiro e 3 de junho só para pagar impostos. Em média, claro – há quem deva muito mais dias ao fisco.

Por isso, sem se travar a voracidade fiscal, os salários não podem subir. Mas sem ser forçado a isso, o governo não dará um passo para mudar a receita que lhe tem garantido os brilharetes orçamentais e ajudado a manter o país amarrado a esmolas públicas.

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