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O Regresso à Incompetência: Leopoldo Rodrigues e o Desperdício Público

A passagem da “Vuelta” por Castelo Branco, que se inicia em Lisboa e com paragem em Castelo Branco, custou 144.600,00€ aos cofres da Câmara Municipal. Leopoldo Rodrigues, presidente da câmara, terá agora a oportunidade de ser visto por 190 países e por cerca de 500 milhões de pessoas nos seus quase 12 segundos de intervenção televisiva. Este é, sem dúvida, um “investimento estratégico” para um político que parece mais interessado em aumentar a sua notoriedade do que em gerir eficazmente o município que governa.

Rodrigues talvez aspire a ser conhecido não só em Portugal, mas também internacionalmente. Contudo, o que ficará na memória dos espectadores será a sua evidente incapacidade de gestão autárquica. O jornal “ORegiões”, já com leitura em 127 países e tradução em 10 idiomas incluido Portugal do norte ao sul este e oeste segundo o Analytico do site em tempo real, cumpre o seu papel ao dar a Leopoldo o palco que ele tanto deseja sem este ter gasto um cêntimo, expondo a sua inaptidão e a falta de resultados concretos após três anos de mandato.

Em vez de investir em melhorias palpáveis para os cidadãos de Castelo Branco, Leopoldo opta por gastar quantias avultadas em eventos de visibilidade efémera. A requalificação do largo na aldeia das Tinalhas é um exemplo de como a sua administração falha em completar projetos essenciais. As obras estão paradas por falta de verbas, após o empreiteiro falir. Agora é preciso fazer um reforço para lançar novo concurso porque as empresas pedem mais dinheiro, mas há sempre fundos disponíveis para iniciativas que garantam ao presidente alguns segundos de fama.

A história da gestão de Leopoldo Rodrigues é marcada por uma série de promessas não cumpridas e decisões questionáveis. A sua governança parcial beneficia apenas aqueles que compartilham da sua cor partidária, deixando as restantes freguesias a mendigar por recursos. Este favoritismo partidário é um reflexo claro do seu desrespeito pela democracia e pela causa pública.

Rodrigues evita qualquer tipo de confronto direto. Não responde aos jornalistas, não se explica aos presidentes de freguesia e ignora os cidadãos que lhe pedem satisfações. Esta atitude de superioridade e desprezo é inaceitável para um líder eleito. O presidente de uma câmara deve estar ao serviço de todos os seus habitantes, não apenas dos seus aliados políticos.

Durante as celebrações de Abril, Leopoldo Rodrigues usa cravos na lapela, mas é evidente que não compreende o verdadeiro significado da liberdade e da democracia. As suas atitudes ditatoriais e a alegada falta de transparência na sua administração são uma afronta aos valores que estas comemorações representam.

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A associação 4 Corações, ligada ao festival +Solidário, é outro ponto de controvérsia. A falta de clareza nas contas do festival, financiado pela câmara e por patrocinadores, levanta suspeitas sobre a verdadeira natureza do evento. Atualmente, parece ser solidário apenas no nome.

O legado de Leopoldo Rodrigues em Castelo Branco é o de uma cidade dividida, onde uns são favorecidos enquanto outros são relegados ao esquecimento. A sua gestão incompetente e autoritária não pode continuar a ser tolerada. O jornal “ORegiões” está a fazer a sua parte ao divulgar a verdade sobre o mandato de Leopoldo. Cabe agora aos cidadãos de Castelo Branco exigir a mudança urgente e necessária para que a cidade volte a ser governada com justiça, competência e respeito por todos os seus habitantes.

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Fernando Jesus Pires
Fernando Jesus Pireshttps://old.oregioes.pt/fotojornalista-fernando-pires-jesus/
Jornalista há 35 anos, trabalhou como enviado especial em Macau, República Popular da China, Tailândia, Taiwan, Hong Kong, Coréia do Sul e Paralelo 38, Espanha, Andorra, França, Marrocos, Argélia, Sahara e Mauritânia.

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