Namasté, hoje irei escrever sobre O VERDADEIRO SIGNIFICADO DO NATAL. Particularmente, eu gosto muito da época natalícia, são as luzes que embelezam as cidades, as casas, as pessoas parecem estar mais carinhosas e afáveis, sucedem-se as campanhas de natal, de ajuda ao próximo. Pensa-se na família, nos encontros com os entes queridos

No entanto, há sempre alguém que nos recorda, que o Natal deveria ser todos os dias e não só numa época específica.
Na verdade, o Natal deveria ser um estado de espírito constante, dentro de cada um de nós. E nesta persistência diária de amor ao próximo, se construiriam bases sólidas para a construção de uma sociedade mais igualitária.
De qualquer modo, como diz o velho ditado: «Mais vale tarde do que nunca»! Mais vale este espírito do natal existir numa determinada época, que não existir de todo.
Sendo esta uma festa Cristã, é natural que seja apreciada pelos féis.
Há também um outro lado do natal, não tão aprazível, mas que vale a pena refletir sobre. O natal simboliza o nascimento de Jesus Cristo, este que para os cristãos foi e é, o grande Mestre da cultura ocidental, que segundo a história, trilhou os caminhos da humildade, da simplicidade, do essencial, do filosófico e que contradiz com a vivência natalícia dos tempos atuais. Contradiz com o consumismo exacerbado, que leva a que as pessoas se ocupem com tarefas superficiais e passam a substituir o «valor» original do natal pelo «valor» importado da Turquia, O Pai Natal.
«O Pai Natal teve a sua origem na Turquia no ano 280 a.C. e baseia-se no percurso de vida de um bispo chamado Nicolau. Dom Nicolau era um homem de bom coração que ajudava os mais necessitados distribuindo sacos com moedas, que deixava nas chaminés das casas.»
E em vez de se vivenciar esta época de forma similar à referência cristã natalícia, com humildade, simplicidade, reflexão, análise, dedicação ao próximo (mais pela palavra, atenção e atitude), do que pelos bens materiais. Vive-se então o total contrário as estes valores primordiais, vive-se o consumo desenfreado de prendas, a loucura das compras. E com isto andamos «ocupados», com o materialismo, porque assim , não temos tempo para sentar, refletir sobre a nossa conduta ao longo do ano. E porque não refletimos? Porque ao faze-lo encontramos o VAZIO INTERNO. E dele temos medo. Porque este vazio interno nos diz aquilo que verdadeiramente somos:
UM COPO MEIO CHEIO DE NADAS IMPORTANTES. DE CONSUMOS. DE MATERIALISMO. E ENCHEMOS-LO ATÉ TRANSBORDAR EM VALORES INSIGNIFICANTES E EGÓICOS.
A Reflexão, meditação, levada seriamente, induz-nos a esvaziar este «Copo Material», para que este vazio se preencha de verdadeiros valores humanos e humanitários.
URGE ENTÃO SUBLINHAR QUE O VERDADEIRO VALOR DO NATAL NÃO ESTÁ NA CARTEIRA. MAS SIM NO CORAÇÃO.
Finalizo com uma frase de Calvin Coolidge:
«PAZ é a generosidade e ter graça é compreender o verdadeiro significado do natal!»
Boa semana e Namasté!
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