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Lisboa acelerou lançamento de aplicação sobre risco sísmico

Em virtude do sismo ocorrido na madrugada desta segunda-feira, a Câmara Municipal de Lisboa (CML) vai “acelerar” a apresentação da aplicação que permitirá aos cidadãos obterem informação sobre o risco sísmico dos edifícios que habitam. Aplicação LxReSist vai elencar as prováveis vulnerabilidades sísmicas de um determinado edifício, tendo em conta a sua idade, e que ações podem ser adotadas para prevenir esse risco.

A Câmara de Lisboa vai lançar ainda esta semana uma aplicação que permitirá aos cidadãos obterem informação sobre o risco sísmico dos edifícios que habitam, disse hoje à Lusa a coordenadora do programa municipal ReSist.

Lisboa acelerou lançamento de aplicação sobre risco sísmico
Foto: ABMS

Em declarações à Lusa, no final de uma intervenção na conferência europeia sobre mecânica dos solos e engenharia geotécnica, que hoje decorre em Lisboa, a geóloga Cláudia Pinto explicou que a aplicação LxReSist vai elencar as prováveis vulnerabilidades sísmicas de um determinado edifício, tendo em conta a sua idade, e que ações podem ser adotadas para prevenir esse risco.

A coordenadora referiu que a aplicação, destinada ao cidadão comum, está “praticamente pronta” e que o episódio sísmico ocorrido esta madrugada vai acelerar a sua apresentação pública. Cláudia Pinto adiantou que ainda hoje irá participar em reuniões na autarquia com o objetivo de desencadear essa divulgação.

A propósito do abalo de 5.3 na escala de Richter sentido esta madrugada, a geóloga reiterou a importância de ter um comportamento proativo, em vez de reativo, e recordou que todos podem fazer algo para prevenir o risco sísmico.

Cláudia Pinto apontou duas ações simples: ter um kit de emergência, composto por uma mochila com água essencialmente e verificar a segurança dos móveis.

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Mas, e de acordo com o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, a capital já tem vários mecanismos de resposta a catástrofes. “Lisboa desde há dois anos que se está a preparar em todas as vertentes”, disse Carlos Moedas em direto da Conferência Europeia em Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica que acontece até dia 30 em Lisboa.

“Em caso de sismos estamos a avaliar edifícios. Já avaliámos mais de 1500 edifícios municipais onde só 10% precisam de reforço e já estamos a reforçar”, garantiu.

Segundo Moedas, Lisboa está preparada para catástrofes de maior magnitude, uma vez que tem “equipas muito bem preparadas”.

No entanto, garantiu que importa que todos estejam “treinados para saber reagir” porque “Lisboa está numa zona sísmica e isto pode acontecer”.

Um sismo de magnitude 5.3 na escala de Richter com o epicentro localizado 58 quilómetros a oeste de Sines, no distrito de Setúbal, foi registado às 5h11 de hoje , sem causar danos pessoais ou materiais. O sismo teve uma intensidade máxima de IV/V na escala de Mercalli, classificada como moderada a forte, sendo seguido de pelo menos quatro réplicas, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera.

O abalo foi sentido em várias zonas de Portugal e com maior intensidade nas regiões de Setúbal e Lisboa.

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