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Avis: Saúde que futuro?

A Câmara Municipal de Avis convocou os cidadãos para uma concentração em defesa do Serviço Nacional de Saúde (SNS), que decorreu esta segunda-feira, às 17:30, junto ao Centro de Saúde de Avis. O protesto surge como resposta à alarmante falta de médicos na região, revelando que o concelho conta apenas com um médico efetivo e outro a meio tempo.

Reportagem de Ana Melo.

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A escassez de médicos de família é uma realidade que tem assolado diversas regiões, desde aldeias remotas até grandes cidades, mas em Avis, no coração alentejano de Portugal, a situação atinge níveis alarmantes. Nesta vila pitoresca, habitada por cerca de 4.000 pessoas, apenas um médico desempenha funções a tempo inteiro, enquanto outro o faz a meio tempo, incapaz de suprir as crescentes necessidades de cuidados médicos.

A falta de recursos humanos na área da saúde tem gerado preocupações generalizadas, levando a população local, juntamente com o apoio da Câmara Municipal, a tomar medidas. Na segunda-feira passada, às 17h30, realizou-se uma concentração em defesa do Serviço Nacional de Saúde (SNS) no concelho, refletindo a urgência de encontrar soluções para a crise que assola a prestação de cuidados médicos em Avis.

A carência de médicos de família não é apenas uma questão de comodidade; é uma ameaça à saúde pública e ao acesso universal aos serviços médicos. Com apenas dois profissionais para atender a uma comunidade considerável, os habitantes de Avis enfrentam longas esperas por consultas, dificuldades em obter acompanhamento regular e um aumento do risco de subdiagnóstico de condições médicas.

A concentração, organizada de forma colaborativa entre os residentes e a Câmara Municipal, destacou a importância do SNS como pilar fundamental para garantir o acesso equitativo a cuidados de saúde de qualidade. Os participantes exibiram cartazes com mensagens como “Saúde é um direito de todos”, “Saúde que futuro?”, entre outros, expressando a sua preocupação com o atual estado da saúde em Avis.

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Durante o evento, foram proferidos discursos, levados a cabo pelo presidente da Câmara Municipal de Avis, Nuno Silva, a vereadora com o pelouro da saúde, Salomé Guilhermino e os respectivos presidentes das juntas de freguesia do concelho. Nas várias intervenções foi enfatizando a necessidade de ações imediatas para atrair mais profissionais de saúde para a região, incluindo incentivos financeiros e condições de trabalho atrativas. A população local reivindica não apenas uma resposta pontual à crise, mas também um compromisso a longo prazo para fortalecer o sistema de saúde local.

Os representantes da Câmara Municipal garantiram apoio contínuo à iniciativa e comprometeram-se a colaborar com as autoridades de saúde para encontrar soluções eficazes. A esperança é que este protesto sirva como um chamado de atenção não apenas para as autoridades locais, mas também para o governo central, instando a implementação de políticas que visem corrigir a carência de médicos de família em Avis e em outras áreas afetadas.

A situação em Avis é um microcosmo das crescentes preocupações em relação à saúde em todo o país, destacando a necessidade de uma abordagem abrangente para abordar as lacunas na prestação de cuidados médicos. A população permanece vigilante, esperando que a concentração seja o catalisador para mudanças significativas e urgentes na infraestrutura de saúde local.

 

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