Em Moçambique, as cheias têm, entre outros prejuízos, estimulado a morte de milhares pessoas, desalojando várias famílias, como consequência das inundações que chegam a destruir pontes e cortar avenidas. Maputo corre atrás de fórmulas, para mitigar as consequências das alterações climáticas.

Luanda, capital de Angola, acolheu, há dias, a 1ª Conferência sobre as Alterações Climáticas, cuja iniciativa foi da Organização Pan-africana das Mulheres, da região da África Austral, olhando para Resiliência da Mulher Africana no Contributo ao Sector da Agricultura para Adaptação as Alterações Climáticas.
Moçambique fez-se representar por uma delegação, chefiada por Maria Mukixi, secretária-geral da Organização da Mulher Moçambicana (OMM). À margem do evento sobre as Alterações Climáticas, ela sublinhou que o encontro foi muito proveitoso, pelo facto dos países partícipes terem apresentado as suas experiencias em relação aos fenómenos naturais que atravessam.
Para a responsável, Moçambique tem, neste momento, canalizados fórmulas com vários países, no sentido de encontrar soluções, que visam mitigar os efeitos dos fenómenos naturais, provocados pelas alterações climáticas.
“Nós sabemos que cada um tem o tipo de fenómeno que sofre. Uns países sofrem mais com a seca e outros com ciclone, que são as cheias. Mas nós, como Moçambique, sofremos mais com as cheias e Idai, assim como os ciclones. Então, o que nós queremos é trocarmos experiências, porque, o que nós queremos é mitigar essa situação. Se nós conseguirmos trocar experiência e irmos implementarmos nos nossos países. Se nós conseguirmos mitigar esses fenómenos ao nível da região também estaríamos a transmitir experiência a nível da África em geral, assim como no mundo”, lembrou Maria Mukixe.
A Organização da Mulher Moçambicana (OMM) acha se a Região da África Austral conseguir, a nível local, mitigar os fenómenos pode também a transmitir experiência ao continente africano, assim como ao mundo.
A Organização Pan-africana das Mulheres integra 55 países do continente, tem trabalhado com a União Africana, influenciando na implementação do estatuto da mulher no continente e o Protocolo de Maputo, que trata do empoderamento feminino.