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Conflito militar em Cabo Delgado destapa crise socioeconómica no norte de Moçambique

A ministra Verónica Macamo reconhece que a instabilidade militar na província de Cabo Delgado terá encravado o desenvolvimento económico e social no norte de Moçambique, augurando, para breve, o fim do conflito armado que opõe as forças de defesa e segurança moçambicana e os rebeldes.

 Cabo Delgado
DR

Entretanto, a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) fala em tranquilidade e estabilidade na região e já pensa na reconstrução de Cabo Delgado, com a captação de recursos financeiros para a província moçambicana.

Uma das prioridades saídas da 43º cimeira de Chefes de Estado e de Governo da SADC, realizada, há dias, na capital angolana, tem que ver com a paz e segurança em África e no mundo, sobretudo no leste da República Democrática do Congo (RDC) e no norte de Moçambique.

Conflito militar em Cabo Delgado destapa crise socioeconómica no norte de Moçambique
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Para João Lourenço, o Presidente de Angola e da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral, a situação em Moçambique está mais tranquila e estável, em grande medida, pela entrada em ação da Força Conjunta em Estado de Alerta da SADC, cuja missão foi prorrogada por mais um ano.

“A estabilidade nesta zona de Moçambique será a chave para que consigamos dar passos objectivos tendentes à captação dos apoios necessários para a reconstrução económica e social da província de Cabo Delgado e, consequentemente, do país”, garante o atual líder da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral.

Quanto a Moçambique, a ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Moçambique, Verónica Macamo, vê a paz como um antídoto para recuperar o desenvolvimento económico e social de Cabo Delgado, já que a guerra está, de certo modo, a atrasar a vida de várias famílias naquele território.

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A política moçambicana expressou-se dizendo que “ penso que o Presidente foi feliz, falando da região, e o maior desafio, de facto, para a disponibilidade militar é ter paz para podermos garantir quer a industrialização quer o desenvolvimento na sua globalidade”.

Na ótica da ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Moçambique, o Presidente da SADC foi feliz ao ter falado do apoio para a captação de apoios para a reconstrução de Cabo Delgado e do engajamento dos países da região para que, efectivamente, Moçambique e a RDC saiam das dificuldades em que se encontram.

“Mas nós estamos expectantes em relação à Presidência angolana. Conhecemos Angola, conhecemos os angolanos, conhecemos o Presidente João Lourenço e sabemos que são capazes. Portanto, penso que foi uma coisa muito boa, porque fala de engajar os países para que, efectivamente, quer Moçambique quer RDC saiam das dificuldades que se encontram”, enumerou Verónica Macamo, ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação.

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Francisco Paulo
Francisco Paulo
Jornalista desde 2009, começando a carreira jornalística no extinto semanário “O Desperte”. Passando por diferentes redações em Angola, como a Rádio Despertar, TV Palanca (PTV), Semanários Angolense, A Capital e O Crime.

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