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Padre António de Oliveira

O Padre António de Oliveira nasceu em Lamego, no dia 21 de Janeiro de 1867, e faleceu em Lisboa, no dia 09 de Setembro de 1923.

Padre António de Oliveira
DR

O Padre António de Oliveira foi ordenado sacerdote da Igreja Católica Apostólica de Roma em 1892, a sua formação foi feita no Seminário de Lamego. Iniciou a sua carreira como sacerdote na aldeia de Serrana de Dalvares (Concelho de Tarouca), entretanto adoece com uma doença pulmonar, e é tratado no Porto pelo Dr. Luís Côrte-Real. A conselho do seu médico e amigo Côrte-Real fica no Porto, onde será capelão do influente político do Partido Progressista, José Silva Tapadas.

O Padre António de Oliveira vai para a capital do Reino de Portugal, Lisboa, trabalhar como capelão na prisão das “Mónicas”. Havia sido nomeado para este novo cargo pelo político do Partido Progressista José Maria Alpoim.

O Padre António de Oliveira, quando chega a Lisboa, começa a ter preocupações com a educação dos jovens, pois em Lisboa trabalhou num centro de detenção e recuperação de jovens, a prisão das “Mónicas. Em 1918, o Padre Oliveira escreve o seu primeiro livro (escreveu 10 livros na totalidade) – “Criminalidade e Educação”. Escreveu em 1923, o seu último livro – “Deixemos os Pais. Cuidemos os Filhos”.

O Padre António de Oliveira era uma pessoa muito preocupada com a educação dos jovens, tal como o Padre Américo Monteiro de Aguiar e o italiano que viveu, no século XIX, Padre São João Melchior Bosco.

Em 1901, é criado a Assistência Educativa aos Menores Delinquentes. Assim, apareceram os cargos prefeitos professores (depois perceptores); em 1902, criou a Casa de Correcção do Distrito do Porto; em 1904, é nomeado capelão e superintendente da Casa de Caxias, onde iniciou uma acção escolar educativa brilhante.

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Em 1910, é implantada a República, regime turbulento, tal como haviam sido os últimos anos da Monarquia constitucional. No campo da educação, não havia solução para os jovens órfãos e delinquentes, situação que preocupou o Padre António de Oliveira, que avançou com reformas notáveis, onde foram criados programas para a melhoria desses ditos jovens. Mesmo com a primeira República anticlerical, o Padre Oliveira foi muitas vezes solicitado para resolver estes assuntos muito delicados, tendo até se encontrado com Afonso Costa em reuniões, político que foi Primeiro-Ministro (por três vezes), sendo um anticlerical convicto, que chegou a dizer que Portugal em três gerações iria deixar de ser um país católico.

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Luis Duque-Vieira
Luis Duque-Vieira
Colaborador desde a fundação d`ORegiões como Cronista sobre várias temáticas.

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